AIGP (Área Integrada de Gestão da Paisagem) do VALE DO ALVA

Vai ser criada na área geográfica das União de Freguesias de São Pedro de Alva e São Paio de Mondego, União de Freguesias de Friúmes e Paradela e União de Freguesias de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego, a primeira Área Integrada de Gestão da Paisagem (AIGP) do concelho de Penacova, cuja proposta foi submetida à Direção Geral do Território, no âmbito do Programa de Transformação da Paisagem.

Entendendo que a paisagem em meio rural é assumida, a nível nacional, como fundamental para a valorização e desenvolvimento sustentável dos territórios e para a qualidade de vida dos cidadãos, os Técnicos do Serviço Municipal de Proteção Civil (GTF, ADESA) desenvolveram a AIGP DO VALE DO ALVA, uma proposta estruturada e sustentável ambiental e financeiramente e que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento integrado, a partir do reordenamento da paisagem na senda de uma floresta ordenada, biodiversa e resiliente. Para esse efeito, a AIGP sujeita uma determinada área com fatores críticos de perigo de incêndio e vulnerabilidade a um conjunto articulado de intervenções visando, de forma integrada, a reconversão e gestão de espaços florestais, agrícolas e silvopastoris com o objetivo de garantir uma maior resiliência ao fogo e melhorar os serviços de ecossistemas, promovendo a revitalização destes territórios e a adaptação às alterações climáticas.

Neste contexto, é fundamental que os proprietários se constituam como parceiros ativos e motivados a investir e gerir as suas propriedades rústicas, incluindo no contexto pós-fogo, de modo a quebrar o ciclo de desinvestimento e a promover a gestão ativa, o ordenamento e a revitalização das áreas florestais de minifúndio.

Integrada no Programa de Transformação da Paisagem, a futura AIGP DO VALE DO ALVA, vem responder à exigência de uma prevenção ativa, do reforço do ordenamento e da integração da gestão rural, bem como da construção de redes estruturais e meios de prevenção e proteção contra incêndios e outros riscos ou pragas.

O Presidente da autarquia, Humberto Oliveira, refere que “com esta proposta, pretendemos efetivamente transformar a paisagem valorizando, gerindo e defendendo os espaços rurais daquela área geográfica, o seu património florestal, paisagístico e ambiental, a segurança das populações e alavancar o desenvolvimento económico e social local.” Vasco Morais (SMPC), conclui que “esta proposta integra os três pilares da sustentabilidade, o pilar ambiental, o económico e o social. É uma proposta dinâmica que envolve as pessoas na promoção do ordenamento da paisagem, na implementação de medidas de proteção, na boa gestão florestal.”