FESTIVAL ARTES DE RUA ENCHEU CENTRO HISTÓRICO DE PENACOVA

“Um evento que mostrou um engalanado centro histórico como nunca antes tinha sido visto”, “o melhor festival alguma vez realizado em Penacova” e “nove horas de um casamento perfeito entre cultura, gastronomia e património” foram alguns dos muitos comentários feitos pelo público que visitou, este domingo, o Festival Artes de Rua, que juntou, na vila de Penacova, mais de uma centena de músicos de rua, malabaristas, cuspidores de fogo, mágicos, dançarinos, pintores, palhaços, caricaturistas e o melhor da gastronomia local.

Uma multidão de gente encheu as ruas do centro histórico de Penacova para ver e aplaudir as dezenas de espetáculos que foram apresentados, entre as 15 e as 24 horas, por artistas que atuam habitualmente nas ruas das grandes cidades, onde se incluíam, entre outros, um dos mais virtuosos performers japoneses da atualidade - Tatsuya Yamaguchi -, um dos mais conceituados artistas circenses das Ilhas Canárias - Palhaço Rantamplan - e alguns multipremiados e talentosos músicos de rua, como o luso-americano Moses Christopher ou o brasileiro Felipe Raffaeli Muller.

“Demos vida ao centro histórico de Penacova. Destacámos a rara beleza daquelas ruas. Deixámos os moradores tão contentes que nos pediram para repetir o quanto antes esta experiência artística. Fizemos uma decoração 100% amiga do ambiente, com materiais reciclados, cumprindo alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) consagrados pela UNESCO”, afirmou o presidente da Câmara de Penacova, Álvaro Coimbra.

O autarca destacou, também, o casamento feliz entre os artistas vindos de fora e os da terra. “Tivemos a preocupação de juntar ao cartaz de espetáculos diversos momentos com artistas locais, como foi o caso dos cerca de cem dançarinos de associações do nosso concelho, que fizeram exibições de elevado nível”.

Para além dos espetáculos, que aconteceram, em simultâneo, em diversos locais do centro histórico, como o fontanário da igreja, o largo de São Francisco ou o Pelourinho, várias tasquinhas de associações e grupos locais ocuparam algumas garagens e pisos de rés-do-chão cedidos pelos proprietários, “espaços inesperados” onde os visitantes puderam apreciar alguns petiscos regionais, doçaria conventual e bebidas. E houve, até, lugar à presença da gastronomia marroquina, para quem quis ter uma experiência diferente.