Após assinalar o Dia Mundial da Floresta, no dia 21 de março, com a “Rearborização com Medronheiros (Arbutus unedo)” evento que contou com cerca de 300 voluntários e teve o apoio do “Projeto Floresta Comum” que ofereceu a este município 800 medronheiros, as comemorações dos Dias Mundiais da Floresta e da Água continuaram com ações realizadas na Mata do Largo Dona Amélia, local onde alunos do Agrupamento de Escolas de Penacova e do Curso de Gestão Ambiental da Escola Profissional Beira Aguieira, participaram em ações de limpeza e rearborização daquele espaço com “Myrtus communis” (murta) e “Laurus nobilis” (loureiro).
Esta ação que contou igualmente com o apoio do “Projeto Floresta Comum” que ofereceu cerca de 200 espécimes, iniciou-se com trabalhos de limpeza do espaço que originaram um total de oito sacos contendo plásticos, sendo o segundo dia marcado pela plantação de arbustos autóctones, pretendendo-se desta forma dar uma maior visibilidade aquele espaço localizado na encosta entre o Largo D. Amélia e a sede do Agrupamento de Escolas de Penacova, permitindo igualmente uma maior fruição daquele espaço.
As três atividades contaram com um vasto leque de entidades envolvidas desde os apoios do Governo de Portugal, Floresta Comum, Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Quercus e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Penacova, Guarda Nacional Republicana, Agrupamento de Escolas de Penacova, Escola Beira Aguieira, PENSAR – Associação de Desenvolvimento Integrado de Penacova, CAULE - Associação Florestal da Beira Serra, IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, Olimpíadas da Economia, GSSDCR Miro, Clube Desportivo e Cultural de Penacova e Associação de Amigos de Caça e Pesca da Freguesia de Friúmes.
Como já havia sublinhado anteriormente, Humberto Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Penacova, “o objetivo destas atividades passa por fomentar e incentivar a criação de uma floresta autóctone. A envolvência da população e, nomeadamente, da população escolar, mostra que cada vez mais temos de potenciar a criação de estruturas e redes locais de recuperação da floresta, pois só assim se conseguem fazer passar os valores e conhecimentos necessários aos cidadãos e instituições que têm vontade e condições para intervir nesta área e promover a plantação de arvoredo autóctone português”.